CCEE: a Casa do Mercado de Energia

CCEE: a Casa do Mercado de Energia

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica ajudou a transformar o setor elétrico  brasileiro nas últimas décadas e mira o futuro do mercado com agenda focada em  segurança e liberdade de escolha para os consumidores 

A relação do consumidor com energia está mudando e impulsionando uma transformação necessária no  setor elétrico. É um caminho de ampliação de horizontes, que no Brasil, especialmente, deve tornar esse  mercado mais competitivo e tecnológico. É nesse ambiente promissor e de extrema relevância para a  economia brasileira que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE assume a  responsabilidade de garantir condições para o desenvolvimento sustentável e seguro do mercado  energético, trabalhando para que a energia elétrica chegue todos os dias à casa de milhões de brasileiros. 

A CCEE nasceu em 1.999, no início com outro nome (Administradora de Serviços do Mercado Atacadista  de Energia Elétrica – Asmae), mas como organização sem fins lucrativos foi ganhando cada vez mais  espaço, apoiando pautas prioritárias, como o desenvolvimento de um ambiente de comercialização, que  até então era caracterizado pela verticalização e forte atuação estatal.

Mais de duas décadas depois, desenvolvendo modelos de contratação de energia, a entidade reúne mais  de 12 mil agentes do mercado e registra cerca de 80 mil contratos todos os meses, movimentando mais  de R$ 40 bilhões ao ano. “Acompanhamos de perto e fomos protagonistas de algumas das principais  transformações do setor. Tudo tem sido construído com muito diálogo e transparência, o que nos orgulha e  nos motiva a nos posicionar como a Casa do Mercado”, ressalta Talita Porto, vice-presidente do Conselho  de Administração da CCEE. 

Na prática, a Câmara de Comercialização dá vida ao mercado de energia, uma jornada longa e complexa.  A principal atribuição é integrar quem gera eletricidade, distribui, quem comercializa e quem consome,  para, num único ambiente, estabelecerem relações comerciais. Cabe à CCEE monitorar essas negociações,  propor melhorias, capacitar operadores e operacionalizar leilões. Para isso, a entidade conta com quase  500 profissionais de diversas áreas e de alto nível.  

Como parceira estratégica da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e do Ministério de Minas e  Energia – MME e em trabalho conjunto com entidades setoriais, a CCEE tem contribuído para o avanço  de propostas que visam um novo setor elétrico brasileiro. “Estamos caminhando rumo à modernização e  temos pela frente uma série de questões que precisam de um olhar mais aprofundado, se quisermos  manter o posto de um dos países com o mercado energético mais sustentável e seguro”, reforça a  conselheira. 

As prioridades da CCEE no momento são: aumentar a segurança de mercado; aperfeiçoar os modelos de  cálculo do preço que são referência para os contratos de compra e venda de energia; dar continuidade  no processo de abertura segura e gradual do mercado livre; garantir a eficiência nas operações do  mercado regulado.  

As iniciativas são sempre estruturadas com base em contribuições do mercado, a fim de garantir uma  atuação isonômica e equilibrada para todos, premissas básicas na atuação da CCEE. E vislumbrando um  cenário de potencial crescimento do setor nos próximos anos, torna-se ainda mais imprescindível a  operação da Câmara de Comercialização. “É um mercado crucial, com impacto direto na vida das  empresas e dos brasileiros, e nós existimos para preservar o equilíbrio desse ambiente”, finaliza Porto.

Este texto é de autoria da Casa de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e faz parte do quadro Conexão da 3ª. edição do Boletim Informativo Educação Energética e Consumo Consciente