04.08.2022 CCEE: a Casa do Mercado de Energia
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica ajudou a transformar o setor elétrico brasileiro nas últimas décadas e mira o futuro do mercado com agenda focada em segurança e liberdade de escolha para os consumidores
A relação do consumidor com energia está mudando e impulsionando uma transformação necessária no setor elétrico. É um caminho de ampliação de horizontes, que no Brasil, especialmente, deve tornar esse mercado mais competitivo e tecnológico. É nesse ambiente promissor e de extrema relevância para a economia brasileira que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE assume a responsabilidade de garantir condições para o desenvolvimento sustentável e seguro do mercado energético, trabalhando para que a energia elétrica chegue todos os dias à casa de milhões de brasileiros.
A CCEE nasceu em 1.999, no início com outro nome (Administradora de Serviços do Mercado Atacadista de Energia Elétrica – Asmae), mas como organização sem fins lucrativos foi ganhando cada vez mais espaço, apoiando pautas prioritárias, como o desenvolvimento de um ambiente de comercialização, que até então era caracterizado pela verticalização e forte atuação estatal.
Mais de duas décadas depois, desenvolvendo modelos de contratação de energia, a entidade reúne mais de 12 mil agentes do mercado e registra cerca de 80 mil contratos todos os meses, movimentando mais de R$ 40 bilhões ao ano. “Acompanhamos de perto e fomos protagonistas de algumas das principais transformações do setor. Tudo tem sido construído com muito diálogo e transparência, o que nos orgulha e nos motiva a nos posicionar como a Casa do Mercado”, ressalta Talita Porto, vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE.
Na prática, a Câmara de Comercialização dá vida ao mercado de energia, uma jornada longa e complexa. A principal atribuição é integrar quem gera eletricidade, distribui, quem comercializa e quem consome, para, num único ambiente, estabelecerem relações comerciais. Cabe à CCEE monitorar essas negociações, propor melhorias, capacitar operadores e operacionalizar leilões. Para isso, a entidade conta com quase 500 profissionais de diversas áreas e de alto nível.
Como parceira estratégica da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e do Ministério de Minas e Energia – MME e em trabalho conjunto com entidades setoriais, a CCEE tem contribuído para o avanço de propostas que visam um novo setor elétrico brasileiro. “Estamos caminhando rumo à modernização e temos pela frente uma série de questões que precisam de um olhar mais aprofundado, se quisermos manter o posto de um dos países com o mercado energético mais sustentável e seguro”, reforça a conselheira.
As prioridades da CCEE no momento são: aumentar a segurança de mercado; aperfeiçoar os modelos de cálculo do preço que são referência para os contratos de compra e venda de energia; dar continuidade no processo de abertura segura e gradual do mercado livre; garantir a eficiência nas operações do mercado regulado.
As iniciativas são sempre estruturadas com base em contribuições do mercado, a fim de garantir uma atuação isonômica e equilibrada para todos, premissas básicas na atuação da CCEE. E vislumbrando um cenário de potencial crescimento do setor nos próximos anos, torna-se ainda mais imprescindível a operação da Câmara de Comercialização. “É um mercado crucial, com impacto direto na vida das empresas e dos brasileiros, e nós existimos para preservar o equilíbrio desse ambiente”, finaliza Porto.
Este texto é de autoria da Casa de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e faz parte do quadro Conexão da 3ª. edição do Boletim Informativo Educação Energética e Consumo Consciente.