07.03.2021 Internet das Coisas fortalece sistema de mobilidade do transporte público da Unicamp
Dispositivos interconectados por meio da Internet facilitam acesso aos ônibus
Se você precisa de mobilidade no campus Zeferino Vaz – Unicamp, a linha de ônibus circular é uma das alternativas mais viáveis. Além de gratuita, o projeto Smart Campus (em português, Campus Inteligente) desenvolveu serviços digitais de monitoramento, permitindo que usuários e visitantes acessem as melhores opções para o seu deslocamento interno.
As informações são geradas a partir da aplicação de tecnologia baseada na Internet das Coisas (sigla em inglês, IoT) e estão disponíveis pelo aplicativo Unicamp – Serviços ou por meio do Mapa Interativo da prefeitura Universitária. O sistema de rastreamento serve também para os veículos que realizam o transporte da instituição para a Moradia Estudantil e vice-versa.
“O projeto Smart Campus coleta dados que possibilitam uma gestão mais eficiente dos recursos aplicados nos serviços de transporte [da Unicamp]”, destaca Guilherme Ariolli, coordenador de serviços de transporte da Unicamp. Segundo ele, a otimização do serviço de mobilidade diminui o consumo de combustíveis fósseis e, consequentemente, a emissão de poluentes atmosféricos.
Em períodos normais, de acordo com Ariolli, o número de pessoas e veículos que circulam na instituição é comparável a boa parte das cidades brasileiras e do exterior. Ou seja, os projetos que recorrem à Internet das Coisas, aplicados no sistema de transporte público da Unicamp, podem ser reproduzidos em diversas localidades.
No mais, o coordenador observa que os dados gerados pelas ferramentas oferecem um panorama dos serviços atuais, possibilitando a análise para a substituição do transporte tradicional por modelos alternativos, isto é, mais sustentáveis. Recentemente, a Unicamp inseriu um ônibus elétrico na linha interna.
Pandemia
Os dados coletados pelo projeto Smart Campus, em 2019, permitiram a redistribuição dos veículos neste período pandêmico. “Com o início da pandemia e a redução de pessoas circulando na Unicamp, foi necessária a redução da frota de ônibus e, com esses dados, pudemos distribui-los de modo a minimizar o impacto aos usuários de atividades essenciais que continuaram trabalhando presencialmente”, finaliza Guilherme Ariolli.
Inácio de Paula | Campus Sustentável – texto escrito e imagético